RIR

Ri-me em criança em sonoras gargalhadas
Que os adultos nunca podiam entender
Ria por isto, ria por aquilo, ria por nada
Ria de tudo que me estava a acontecer

Aprendi a rir, quando já era adolescente
Sorrindo muita vez de forma disfarçada
E embora o riso fosse ainda transparente
Já sabia sorrir de uma forma mais cuidada

Hoje já não rio tanto como outrora ria
Mas ainda adoro uma bela gargalhada
E quando razão para isso não houver

Namoro a vida com a possível alegria
Faço humor com as minhas trapalhadas
Rio de mim próprio sempre que puder
XICO MENDES
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