O MONTADO

O MONTADO

Terra de xisto, terra ingrata para o arado
Semeada de azinheira e de sobreiro
Que dás o fruto que alimenta o gado
Derrubado pelas varas do porqueiro

Terreno de caça, tanta vezes palmilhado
Atrás da lebre,do coelho e da perdiz
Por montes e cabeços já cansado
O corpo exausto e o coração feliz

Uma ribeira por ti corre lentamente
Espalhando pela terra a sua frescura
Em tardes escaldantes de verão

És um oásis naquela terra quente
Salvação dos animais que te procuram
Que em ti matam a sede com sofreguidão


Voltar